terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Que 2012 traga toda a esperança e fé que 2011 levou de mim


Querido Papai-Noel

Nesse natal, não quero procuras. Não quero encontros. Não quero sorrisos. Quero respostas.Quero reencontros. Quero gargalhadas. Quero poder voltar ao tempo ao menos por alguns minutos. Quero ver o rosto de quem amo estampado em cada presente que eu receber. Quero montar uma árvore gigante e transformá-la em um conjunto de luzes brilhantes. Quero fazer feliz um coração. Quero me fazer feliz também. Quero sorrir. Sorrir pra valer. Quero entender como as coisas realmente funcionam. Quero poder dar abraços. E nesses abraços, perceber que alguém realmente me segura. Quero sentir aromas. Sentir cheiros, aquele cheiro. Quero ter pessoas aqui comigo. Quero que elas também me tenham do lado delas. E que mesmo a distância, por mais profunda que for não consiga atrapalhar nenhum relacionamento que eu tiver. Quero também vários motivos para ser feliz. Quero lucidez para perceber quando os tiver recebido. Mas além de tudo, quero esperança. Esperança para continuar acreditando que tudo isso é real. Talvez um dia você me atenda. 

PS: Comportei-me esse ano. Fui enganada, não me orgulho disso. Aprendi a dizer não, mas ainda não consegui controlar o coração. Se puder, mande um manual pra ele também. 

Com amor, a mesma de sempre. 



Quero ver o espírito do Natal entre pais que descobrem tempo para os filhos, em amigos que se reencontram e podem parar para conversar, no respeito do celular desligado no teatro, na gentileza de quem oferece o banco para o mais idoso, na paciência com os doentes, no ombro amigo que se oferece para quem anda meio triste, perdido. Quero ver o espírito de Natal invadindo as ruas, respeitando os animais, a natureza que implora por cuidados tão simples. Pra todas as crianças quero brinquedos, e quero esperança pra quem tem medo, quero trabalho pra quem ta sem emprego.


A melhor época do ano é o final dele. É a época em que fazemos promessas para o próximo ano sabendo que não vamos cumpri-las e que abraçamos as pessoas que mais odiamos desejando um ‘feliz tudo’, como se fôssemos esquecer de qualquer coisa ruim que tenha acontecido entre nós durante o ano que está em seu fim.


Dezembro está aí, se passaram onze meses desde suas últimas promessas de um ano novo. Você se lembra de como se decorreu o primeiro mês? O segundo? O terceiro? O quarto? […] Se lembra dos amores ou do amor que tomou sua atenção durante dias, noites, meses? Se lembra daquelas lágrimas, dos suspiros, dos sorrisos? Qual foi a última vez que você sorriu verdadeiramente? Falou estar bem, estar feliz sinceramente? Se lembra dos amigos que passaram em sua vida durante esse ano? Dos que se foram e deixaram marcar?


Olha só para você… Quanta coisa mudou, não? Como você mudou. E seu coração, vai bem? Olha só, um mês e tudo recomeça; Suas promessas, seus votos, sua aproximação com pessoas. Os machucados são abertos de novo, as cicatrizes deixadas de lado e você continua mudando. Quantas vezes você desejou que a distância não existisse? Quanto tempo você se estressou por motivos pequenos? Gritou com seus pais? Arrependeu-se? O que ficou até agora? E o que foi embora? Quantos desejos você calou? Engoliu palavras com medo? Quantas vezes ficou parado com medo de ir? Pode parecer que não, mas muita coisa aconteceu esse ano, mesmo que silenciosamente imperceptível. Olhe para trás, olhe para frente. O que você vai fazer nesse resto de mês, de ano? O que você vai fazer valer à pena?


O tempo passou rápido, mas o que você vai fazer pra torná-lo diferente dos anos passados? Ficar pedindo “2012, por favor, me surpreenda” mesmo sabendo que quem tem que surpreender é você?! Está na hora disso mudar, pense e faça com que esse ano que vem seja uma nova chance de se reerguer, uma nova chance pra ser feliz. Faça com que todos os seus planos e pedidos que você sempre faz quando o relógio marca 00h00, se tornem realidade. Vê se esse ano, não deixe as oportunidades escaparem de suas mãos. Não fique se prendendo ao passado, mudanças são necessárias. Pois afinal, ano novo, vida nova, amigos novos, amores novos.


Eu sei que mudanças podem ser assustadoras. Mas faz parte do crescimento. É assim que descobrimos como somos, e o que vamos ser.


Quem determina quando o velho acaba e o novo começa? Não é o calendário, não é um aniversário, nem um ano novo. É um evento. Grande ou pequeno, mas algo que nos mude que de preferência nos dê esperanças. Uma nova maneira de viver e de olhar para o mundo, se desfazendo de velhos hábitos e memórias. O importante é nunca deixar de acreditar que podemos ter um novo começo.


(Credits: Locked Illusions Photography www.lockedillusionsphoto.com)

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